segunda-feira, 13 de agosto de 2012

VILA DE MORRO DA FUMAÇA


Para contar a história de Morro da Fumaça é preciso voltar ao ano de 1900. Ano em que se encontravam apenas índios e mata, até que algumas famílias aqui chegaram, fugindo da crise na Europa.
Muitos italianos estavam se instalando no sul do Brasil, local que acharam ideal para cultivar suas lavouras e criar seus animais. Enfim, o lugar propício para viverem com suas famílias. O governo da época garantia a subsistência dos imigrantes até a colheita da primeira lavoura. Os italianos que aqui viviam eram privilegiados pelo Governo Imperial, que lhes pagava a viagem.
Na época o governo ainda vendia terras a preços baixos, sendo que estes valores podiam ser parcelados e pagos com a produção. Os novos moradores do sul ainda recebiam os instrumentos necessários para cultivar as suas terras, por ser a Imperatriz Tereza Cristina*, esposa do Rei Dom Pedro II e contemporânea dos italianos. Mas não foram os italianos os primeiros a pisarem nas terras que, anteriormente, eram habitadas pelos Carijós*.

Famílias vindas da Bielo-Rússia aqui se instalaram, construindo casas e igrejas. Anos mais tarde os Russos deixaram as terras para tentar a sorte em cidades como Braço do Norte e Jaguaruna. Para isso os imigrantes vindos da Rússia venderam suas terras para os italianos. Em 29 de junho de 1910, o casal José “Giuseppe” Cechinel e Hermínia Sóligo Cechinel vieram da colônia Aciolli de Vasconcellos, onde hoje está Cocal do Sul, para a futura cidade de Morro da Fumaça.
Ali, construíram a sua residência em um terreno adquirido de Antonio Miranda, morador da ex-Colônia Azambuja, pelo valor de 1:200.000rs (Um conto e duzentos mil réis)
Influenciados por JOSÉ “GIUSEPPE” CECHINEL, também seguiram o mesmo caminho, José Guglielmi e Esperança Sartor Guglielmi. A partir daí, muitos imigrantes italianos vieram de localidades como Rio América, Rio Carvão e Rio Galo. Entre essas famílias, pode-se destacar: Margotti, Maccari, Sartor, Pagnan, De Costa, Bortolatto, Frasson, Pellegrin, Serafim e outras. 

REFERENCIA
Fonte: http://www.morrodafumaca.sc.gov.br/municipio/historico/nossahistoria/27072009


Cultura


Todos os povos e sociedades possuem sua cultura por mais tradicional e arcaica que seja, pois todos os conhecimentos adquiridos são passados das gerações passadas para as futuras.

Apesar das evoluções pelas quais passa o mundo, a cultura tem a capacidade de permanecer quase intacta, e são passadas aos descendentes como uma memória coletiva, lembrando que a cultura é um elemento social, impossível de se desenvolver individualmente.

domingo, 15 de julho de 2012

Linha Torrens - 1957:2012 = 55 anos

Neste domingo, na Comunidade de Linha Torrens, Município de Morro da Fumaça(SC), teve o descerramento do monumento em homenagem aos primeiros colonizadores. O evento aconteceu após uma missa campal, às 10h, presidida pelo bispo Dom Jacinto Inácio Flach e pelo padre Marcos Rech em Honra a Nossa Senhora do Carmo.


PRAÇA VEREADOR MÁRIO MAGAGNIN (Lei municipal nº 1188 de 27/10/2005)